domingo, 10 de junho de 2012
Minha crônica quinzenal que é publicada no Jornal da Cidade On Line
AMAR
Amar representa tanta coisa; diz tanta coisa, que é difícil de definirmos e até de assumirmos quando estamos envolvidos pelas amarras deste sentimento grudento. O amor afeta o indivíduo, que uma vez afetado se entrega ao objeto de seu desejo.
Amar é entender que um casal compreende dois indivíduos que resolveram viver juntos. Entender é tudo nessa vida incompreensível que levamos hoje em dia. Os valores estão cambiando, ou melhor, descambando.
Confiança virou coisa rara no convívio social em todo o mundo, o mesmo acontece nos casamentos: uma crise de confiança! E para confiar é preciso entender todo um universo de coisas; as mulheres alcançaram o mercado de trabalho e em muitos casos já superam os homens em eficiência. Fato. Homens antigos vivendo a modernidade!
Amar é resistir às seduções deste mundo fantasiado de moderno, ou será que ele, o mundo, é moderno mesmo? Não. Modernidade está nas máquinas e em tudo o que é matéria. Mas nos indivíduos a modernidade anda mais lenta. E essa lentidão é que faz com que ainda existam famílias unidas nas mais diferentes sociedades espalhadas pelo planeta.
Amar é confiar que o outro ama você do mesmo modo como amamos.
Amar é desconfiar também; afinal o medo de não ser amado, muitas vezes, é maior que o amor em si.
Amar, amar, amar...
Eu amo, e você?
Zeca Fonseca
Niterói, 9-6-12
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